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O Racionalismo Cristão, por ser uma filosofia espiritualista, divulga princípios universais para que sejam estudados e, após a necessária reflexão, colocados em prática, tornando os seres humanos espiritualmente independentes.
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O SURGIMENTO DO JORNAL A RAZÃO - 100 ANOS

Jornal A Razão
100 ANOS
Neste ano de 1916, por ordem do guia do Centro Espírita Redentor do Rio de Janeiro, Padre Fonseca, foi fundado por Luiz de Mattos o jornal A Razão, cujo primeiro número circulou em 19 de dezembro de 1916.

Neste jornal, Luiz Thomaz aplicou algumas centenas de contos de réis, certo de que saberiam administrá-lo a contento.

Luiz de Mattos, através do seu artigo “Nota”, que saía sempre na mesma página e lugar, fazia doutrinações diárias a governos, a ciência, ao clero, aos sectaristas, as forças armadas, aos civis, desde o industrial ao operário, do lavrador ao vendedor e ao consumidor. O jornal A Razão sempre esclareceu e procurou dar rumos às massas, procurando a regeneração moral da humanidade.

O Jornal A Razão sempre franqueou as suas colunas a todos aqueles que precisavam se defender de acusações que achassem injustas. Este gesto de justiça de Luiz de Mattos, praticado desde 1916, somente tornou-se obrigatório pela Lei 1.202 de 20 de setembro de 1950, assinada pelo então Presidente Eurico Gaspar Dutra.

Grande Foco! Vida do Universo! Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e tenhamos consciência dos nossos erros a fim de evita-los e nos fortalecer para praticar o bem.
Jornal A Razão
Número 1 - 1916
A pedido de um seu particular amigo, o Dr. Nilo Peçanha, que foi Deputado, Vice-Presidente da República, presidiu o Senado durante o governo de Afonso Pena e com a morte deste, assumiu a presidência da República, e finalmente Governador do Rio de Janeiro, pediu a Luiz de Mattos que empregasse em seu jornal, um jornalista chamado Vitor Silveira. Este cidadão, trabalhando no jornal A Razão, manhosamente soube conquistar a confiança de Luiz de Mattos, que o queria como a um filho, levando-o ao cargo de Diretor-Gerente.

Soube e muito bem este indivíduo, subtrair enorme soma das contas do jornal, colocando a empresa jornalística A Razão, em situação de insolvência.

Quando soube Luiz de Mattos de tal falcatrua, havia já um desfalque de milhares de contos de réis. Este, sofreu muito, porém pagou a todos os credores e foi obrigado a suspender a circulação do jornal em 1922. Nesta ocasião chorou. Em conseqüência de tal desgosto, num intervalo de oito dias, perdeu dez quilos e contraiu diabetes, por sofrimento moral.

Apesar de fechado, a bandeira do jornal continuou desfraldada e os amigos de Luiz de Mattos trabalharam para que ele fosse novamente lançado, desta vez, com oficinas próprias e modernas e em prédio próprio.

Comprado o edifício para as oficinas, esperaram elevar o patrimônio do Racionalismo Cristão, para que a renda fosse suficiente para cobrir qualquer deficit que o jornal pudesse dar, devido ao teor combativo que o mesmo tinha, sempre livre e independente.

Graças às providências tomadas por Antonio do Nascimento Cottas, o direito e continuidade do título A Razão foi mantido. Primeiramente o jornal retornou com duas edições por ano; em seguida, o reaparecimento do jornal com publicação mensal foi anunciada pelo Dr. João Batista Cottas, em 8 de dezembro de 1937, quando da comemoração do VI aniversário da desencarnação de Luiz Alves Thomaz.

Com a desencarnação do Dr. João Batista Cottas, ocorrida em 21 de julho de 1994, assumiu o cargo de Diretor-Redator Chefe e Diretor Gerente do jornal A Razão, a jornalista Clecy Ribeiro.

Este jornal continua até hoje, sendo editado normalmente pela Empresa Jornalística Redentor Ltda.